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07/04/2022Com mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo, o WhatsApp é, sem dúvida, o mensageiro mais popular do momento. Também por isso, o aplicativo está entre os mais visados para a prática de crimes virtuais. Logo, fica fácil entender por que há sempre tantos e novos golpes no WhatsApp, dos mais simples aos mais elaborados.
Nesse sentido, o aplicativo oferece frequentes inovações relacionadas à privacidade e à segurança de seus usuários. Mesmo assim, todos os dias, milhares de brasileiros são vítimas de algum tipo de fraude. Afinal, o maior problema ainda está na técnica de engenharia social utilizada pelos cibercriminosos. Ou seja: quando eles obtêm acesso a dados e informações confidenciais por meio de conversas diretas e de manipulação psicológica.
Diante disso, a Protector traz a seguir algumas dicas de como tornar o uso do aplicativo mais seguro. Bem como sobre o que fazer caso você ou algum conhecido seja vítima dos golpes no WhatsApp.
1. Conheça os principais tipos de golpes no WhatsApp
Normalmente os cibercriminosos são pessoas bem-informadas que se mantêm atualizadas sobre assuntos gerais. Dessa forma, conseguem aproveitar situações reais do cotidiano para aplicar seus golpes no WhatsApp. Afinal, na maioria das vezes, eles se fazem passar por outras pessoas para convencer seus alvos. Tais como: funcionários de empresas, de bancos e de instituições financeiras; agentes do SUS e de vários outros órgãos governamentais.
Assim, além de investir em recursos de segurança, conhecer os principais tipos de golpes é fundamental para evitar problemas eventuais. Então, a seguir, conheça alguns dos crimes virtuais mais comuns que envolvem o aplicativo:
Phishing
Certamente você já foi impactado por alguma ou por diversas mensagens daquelas que oferecem oportunidades que parecem imperdíveis. Seja em relação a promoções e premiações gratuitas ou até mesmo referentes à liberação de possíveis valores a receber. Como, por exemplo, por meio de ações judiciais, pagamentos retroativos do FTGS e, mais recentemente, recursos do Banco Central.
Porém, além de conter informações falsas, essa técnica também representa um golpe muito frequente conhecido como phishing. A estratégia utiliza “iscas” que podem ser compartilhadas por contatos conhecidos ou não, por contas pessoais ou comerciais. Aliás, todas as mensagens contêm links que direcionam a vítima a páginas falsas que prometem benefícios em troca de um cadastro. Com isso, os cibercriminosos obtêm informações e dados pessoais para realizar assinaturas indesejáveis, golpes bancários e roubo de identidade.
Perfil falso
Outra estratégia recorrente para aplicar golpes é a do perfil falso. Para isso, os golpistas roubam fotos de perfis nas redes sociais e dados vazados ou adquiridos de maneira ilícita. Em seguida, enviam mensagens a familiares e amigos dizendo “troquei de número”. Após uma rápida troca de mensagens surge um pedido de dinheiro a partir de Pix ou transferência. Seja para pagar uma conta ou realizar uma compra.
Além de pessoas físicas, os perfis falsos também podem envolver pessoas jurídicas. Nesses casos, os criminosos se fazem passar por escritórios de advocacia, hotéis, pousadas, lojas ou outras empresas. Isso ocorre não apenas no WhatsApp, mas também em outras redes sociais como o Instagram. Por isso, antes de fazer qualquer depósito ou abrir links, procure sempre confirmar a origem e a veracidade das informações.
Clonagem
Diferentemente do perfil falso, a clonagem de perfil é uma situação mais complexa. Afinal, os criminosos usam o próprio número da vítima para aplicar os golpes. Para isso, eles convencem o usuário a enviar um código recebido por SMS. Porém, essa sequência é na verdade o código de ativação da conta do WhatsApp. Com ele é possível fazer login com o seu perfil e acessar sua agenda de contatos em outro dispositivo. Aliás, quando isso acontece, você perde o acesso ao seu WhatsApp.
Desse modo, os golpistas conseguem restaurar suas conversas e contatar seus amigos e familiares para pedir dinheiro em seu nome. Se isso ocorrer, use as redes sociais para avisar as pessoas que você teve o WhatsApp clonado. Ao mesmo tempo, desinstale o aplicativo do WhatsApp e baixe-o novamente. Então, tente entrar com o seu número, como se estivesse fazendo isso pela primeira vez. Em seguida, use o novo código de ativação e não o compartilhe com ninguém. Assim que você conseguir acessar o app em seu smartphone, o golpista deverá ser desconectado automaticamente.
2. Aprenda a reconhecer mensagens e situações duvidosas
Cada pessoa tem um modo particular de se comunicar e isso também pode ser reconhecido em sua escrita. Por exemplo: enquanto algumas usam gírias, abreviações e linguagem coloquial, outras podem utilizar formas mais corretas de escrita e pontuação. Mesmo em conversas informais no WhatsApp. Então, observe os padrões adotados por seus contatos e desconfie de mensagens com erros ortográficos ou gramaticais.
Além disso, evite manter contato com qualquer pessoa que lhe solicite quaisquer códigos que são enviados a você. Afinal, essa prática não é realizada por bancos, operadoras, lojas, empresas, órgãos públicos e demais estabelecimentos. Aliás, essas combinações são pessoais e consideradas intransferíveis, já que funcionam como recurso para sua privacidade e segurança. Então, nunca, jamais compartilhe códigos de autenticação. Caso contrário, poderá ter suas contas em aplicativos clonados. Tanto do WhatsApp quanto de redes sociais, e-mails e apps de bancos.
Ao mesmo tempo, tenha muito cuidado com links sugeridos e encurtados, mesmo que sejam enviados por conhecidos. Afinal, eles podem levar a sites falsos, formulários e plugins maliciosos, arquivos executáveis com vírus e até a instalação de aplicativos não solicitados. Caso queira saber mais sobre determinado conteúdo que você recebeu, faça uma busca no Google antes de clicar no link. Ou acesse o site ou perfil oficial de empresas citadas na divulgação e vá direto à fonte mais confiável.
3. Ative a confirmação em duas etapas no seu WhatsApp
Para agregar mais proteção ao seu WhatsApp você pode ativar o recurso de confirmação em duas etapas. Ou seja, uma camada extra de proteção a partir de um número (PIN) que você mesmo define. Desse modo, se alguém tentar acessar sua conta, precisará de mais uma informação além do código de autenticação. Portanto, abra seu WhatsApp, toque no menu (três pontinhos), vá em Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas.
Após ativar a confirmação em duas etapas, adicione seu endereço de e-mail. Desse modo, o WhatsApp poderá enviar um link de redefinição, caso seja necessário criar outro. Além disso, para ajudar você a se lembrar do seu PIN, o WhatsApp solicitará que você o insira periodicamente.
4. Sempre denuncie os golpes no WhatsApp
Como recurso de segurança, o WhatsApp permite bloquear e denunciar contatos como spam. Assim, você consegue impedir que os criminosos façam contato direto. Além disso, pode garantir que o caso chegue até a equipe de moderação do WhatsApp.
Quando você denuncia uma conta, o WhatsApp recebe as últimas cinco mensagens que o usuário ou grupo denunciado lhe enviou. Assim como o ID da conta e informações sobre quando e o tipo de mensagem enviada (como imagem, vídeo ou texto). Porém, o usuário ou grupo não recebe nenhuma notificação. Caso o WhatsApp conclua que a conta denunciada violou seus Termos de Serviço, ela é banida sem notificação prévia.
Já se você chegou a enviar algum valor para o criminoso, entre em contato com o banco da conta informada. Então, comunique sobre o golpe e peça ajuda para tentar conseguir seu dinheiro de volta. Além disso, registre um boletim de ocorrência.
Lembre-se:
Tão importante quanto investir em proteção pessoal e patrimonial é garantir a segurança digital. Por isso, conte com a Protector para dispor de suporte e apoio ágil sempre que precisar.