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04/06/2023Recentemente, o aumento de casos de violência e ataques a escolas têm colocado em evidência a necessidade urgente de se adotar novas medidas para proteger crianças. Não apenas no ambiente físico, mas, especialmente, no universo online. Afinal, é principalmente por meio da internet que se propagam questões como discurso de ódio, conteúdo hostil e pornográfico.
Nesse sentido, é fundamental acompanhar e orientar as crianças no uso de dispositivos móveis e no acesso ao ambiente virtual. Sobretudo para que desde cedo elas possam aprender noções básicas de segurança. Ao mesmo tempo, é importante acolher e validar os sentimentos dos pequenos, que acabam expostos a todo tipo de informação. Diante disso, a Protector preparou algumas dicas para ajudar você a promover uma navegação saudável e segura aos seus filhos.
Do mundo virtual para o real
Conforme pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de 2002 a 2022 ocorreram pelo menos 22 ataques a escolas brasileiras. Agora em 2023, outras duas ações criminosas já chocaram o país. Uma no final do mês de março e a outra no início de abril. Ainda em andamento, o estudo indica que o maior acesso à internet, às armas e aos discursos extremistas e de ódio, têm contribuído para levar os jovens à radicalização. Logo, acompanhar e orientar crianças e adolescentes em suas experiências online é o primeiro passo para proteger e prevenir a incidência de crimes. Tanto aqueles praticados no mundo real quanto no virtual.
Além de limitar o tempo de uso e supervisionar o conteúdo acessado pelas crianças, é possível apostar em configurações, filtros e softwares de segurança. Aliás, dispositivos Android e iOS apresentam recursos próprios que ajudam a proteger crianças de nudez, pornografia e conteúdo violento. Por sua vez, muitas redes sociais também já atuam para coibir e remover a publicação de violência e conteúdos explícitos.
Dicas para proteger crianças na prática
Em dispositivos iOS e iPadOS
Recentemente, a Apple liberou uma função que borra automaticamente imagens com suspeita de nudez enviadas pelo Mensagens. Então, caso receba algo suspeito, a criança visualiza um alerta para pedir ajuda a um adulto de confiança. Porém, a funcionalidade não é ativada por padrão. Para ativá-la, basta acessar Ajustes > Seu nome > Compartilhamento Familiar > Configurar Família e seguir as instruções. Tanto no iPhone quanto no iPad.
Em dispositivos Android
Já o Google oferece recursos que ajudam a monitorar acessos e downloads de programas. Assim como permite filtrar buscas feitas em dispositivos Android. Para tanto, você deve criar uma conta que seja supervisionada por adultos. Então, a partir do smartphone da criança, vá em Configurações > Google > Controle da família. Em seguida, acesse “Vamos começar” > Criança ou adolescente > Próxima > Selecione ou crie a conta. Depois, toque em Próxima, faça login com sua conta de familiar responsável e siga as etapas para configurar a supervisão da conta da criança. Conforme o Google, se o modo de supervisão for desativado, o responsável receberá uma notificação e os dispositivos supervisionados serão bloqueados temporariamente.
Para limitar resultados de buscas contendo linguagem explícita, como conteúdo pornográfico ou violento, é possível utilizar o SafeSearch, disponível no app Family Link. Desse modo, ele inclui imagens, informações e sites inteiros no bloqueio. Para ativar a função, vá na foto de perfil ou inicial, clique em Configurações e localize o SafeSearch. Caso ainda não tenha o Family Link, baixe o aplicativo na Play Store e faça login com a sua conta do Google. Então, crie uma conta para a criança menor de 13 anos no campo “Adicionar criança”. Em seguida, inclua o novo perfil no app Family Link e configure as funções que a criança poderá ter acesso. Dessa forma você consegue controlar desde o download de apps na Play Store ao limite diário que ela pode ficar no dispositivo. Assim como o conteúdo acessado em plataformas como Pesquisas Google e YouTube, entre outros.
Atenção aos termos!
Outra maneira de proteger crianças em ambientes físicos e virtuais é manter-se atualizado com informações do cotidiano e alguns termos próprios das redes sociais. Como, por exemplo:
Sexting
Termo que mistura duas palavras em inglês – texting (digitar um texto) e sex (sexo). Sexting é o uso de redes sociais, aplicativos e dispositivos móveis para produzir e compartilhar imagens de nudez e sexo.
Cyberbullying
Termo que denomina o bullying que acontece ou é intensificado nos meios digitais.
Grooming
Outro termo em inglês, Grooming significa aliciamento e é utilizado para definir chantagem e assédio sexual por meio da internet.