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30/08/2023Diante de recentes ataques e episódios de violência, a segurança nas escolas tornou-se um tema de extrema relevância e crescente preocupação para a sociedade. Ainda assim, não há motivos para promover o pânico, especialmente entre o público infantil. Pois, de modo geral, essas situações são consideradas como eventos raros. Já que, na maior parte das instituições de ensino, o ambiente escolar é um local seguro.
Por outro lado, sempre é tempo de ensinar às crianças medidas simples de proteção pessoal. Assim como conscientizá-las sobre segurança digital. Tanto para evitar riscos quanto para preservar sua privacidade. Para isso, nada melhor do que formar uma parceria entre todos os membros da comunidade escolar. Principalmente para garantir um ambiente propício ao aprendizado, desenvolvimento e bem-estar de todos os envolvidos. Sejam eles estudantes, professores ou funcionários.
Dicas para promover a segurança nas escolas
O que precisamos para PROTEGER as escolas?
Basicamente, é preciso dispor de estrutura física. Como, por exemplo, portas, portões, muros, cercas eletrônicas, alarmes, câmeras e acessos com reconhecimento facial. A maioria das escolas já possui quase todas essas tecnologias. No entanto, ainda mais importante é saber como utilizá-las e como aproveitar ao máximo os recursos investidos.
Também é fundamental contar com porteiros, zeladores, secretárias, “tias” do portão. Ou seja, pessoas que realmente conhecem a comunidade escolar. Além disso, esses profissionais precisam ser treinados para dar o alerta para qualquer situação de risco.
Aliás, porteiros e zeladores têm um importante papel no momento da entrada e da saída dos alunos. Logo, precisam de apoio imediato sempre que solicitado. Por isso, é imprescindível desenvolver planos de ação para cada posição de entrada e/ou saída. Assim como possuir equipamentos de pânico simples e eficientes.
Como podemos ENSINAR sobre segurança?
Em primeiro lugar, professores, funcionários e alunos devem ser instruídos e treinados a reagir a diferentes situações. Além disso, a escola deve contar com diferentes sinais de alerta. Como, por exemplo, alarmes de incêndio, vendaval ou invasão. Caso eles ocorram, todos devem saber: Para onde ir? A quem seguir? Onde ficar? Como se preparar para um possível conflito? Tudo isso nos mais diversos momentos e locais do turno escolar (sala, pátio, rua).
Outra medida primordial para potencializar a segurança nas escolas é a criação de canais de comunicação entre a instituição de ensino, pais, alunos e funcionários. Além disso, as rondas feitas como rotina por Brigada Militar e Bombeiros são boas mediadas para acostumar os alunos com os profissionais da segurança. Assim como para estabelecer uma relação mais próxima e de confiança.
Mais do que ensinar sobre empatia e combater o bullying, é crucial realizar o monitoramento constante das redes de ódio na internet. Afinal, a partir disso é possível obter informações sobre ameaças e agir de maneira proativa a qualquer situação. Apesar de não ser permitida a revista física na escola, toda suspeita deve ser investigada. Ao mesmo tempo, imagens de ataques que possam ter sido recebidas pelas mídias sociais não devem ser repassadas. Visto que elas acabam expondo ainda mais as vítimas e seus familiares.
A importância de EDUCAR também em casa!
Mesmo que o tema seja segurança nas escolas, o papel de educar é principalmente dos pais. Logo, o respeito aos professores e às normas de convivência do ambiente escolar devem ser ensinados em casa. Também é importante que a família cobre essas questões de seus filhos desde os primeiros anos. Bem como ensine o certo e o errado no uso da internet e redes sociais. Para isso, é importante contar com a configuração de segurança dos aplicativos recomendadas para cada faixa etária. Nesse sentido, vale esclarecer às crianças o motivo dos pais usarem a localização em tempo real ou localizadores pessoais para monitorarem os celulares de seus filhos.
Tão importante quanto saber quem a criança está trazendo para dentro de casa é o acompanhamento constante dos pais nos grupos de relacionamento utilizados pelos filhos no ambiente virtual. Além disso, a participação da família nas discussões políticas, principalmente nas questões da impunidade e da banalização dos crimes de menor dano, traz ao adolescente o entendimento de situações delicadas e que podem trazer tantos problemas futuros para toda a sociedade.
Por fim, é necessário ressaltar que a prevenção de ataques às escolas não é responsabilidade apenas das autoridades de segurança ou dos sistemas de segurança cibernética. É fundamental que todos os membros da comunidade escolar estejam cientes dos riscos de segurança e saibam como agir em caso de uma ameaça ou ataque. Para tanto, as escolas devem treinar regularmente seus professores, funcionários e alunos para identificar possíveis ameaças e responder de forma adequada. Aliás, o simples fato de colocar o maior número possível de Seguranças físicos (vigilantes) seria a última barreira de proteção e, talvez, a mais ineficiente e onerosa das medidas de segurança nas escolas.