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26/11/2021Durante muito tempo, o valor comercial dos smartphones foi o principal motivo para que eles se tornassem alvo de criminosos. Agora, no entanto, os aparelhos estão cada vez mais visados. Não apenas pela questão do roubo do aparelho em si, mas, principalmente, pela quantidade de dados que ele armazena. Afinal, ao reunir tantas informações pessoais, esses dispositivos estão despertando cada vez mais a atenção e o interesse de cibercriminosos. Com isso, até mesmo os usuários comuns precisam reforçar sua segurança digital. Visto que novos golpes surgem progressivamente. Pensando nisso, a Protector compartilha a seguir algumas dicas de segurança para dispositivos móveis, especialmente os smartphones.
Segurança digital na palma da sua mão
Como você já sabe, diversos aplicativos podem levar a proteção pessoal e patrimonial para a palma da sua mão. Afinal, a tecnologia é uma grande aliada do dia a dia. Porém, é muito importante pensar que a segurança digital também depende diretamente do usuário. Uma vez que é preciso manter a atenção diante de cada abordagem e solicitação ocorridas no ambiente online. Portanto, veja algumas práticas que podem aumentar sua proteção na internet a partir de seus dispositivos móveis.
1. Use somente redes seguras
Redes Wi-Fi públicas ou desconhecidas são perigosas para a segurança digital. Assim, apesar de tentadoras, já que se apresentam de maneira automática nos dispositivos, a principal recomendação é evitá-las. Afinal, essas conexões ficam mais expostas a ações de pessoas mal-intencionadas. Logo, por serem atrativas e facilmente acessíveis, muitas vezes servem como ponto de acesso dos hackers para os ataques virtuais. Diante disso, a dica número um para proteger seus dados e seu smartphone é não utilizar as redes Wi-fi abertas. Tanto as de shoppings, praças e parques, quanto as de aeroportos, transportes públicos e afins.
2. Ative as configurações de dois fatores
Muitos sistemas, sites e aplicativos oferecem o recurso de autenticação de dois fatores como uma configuração extra de segurança. Com ela, além da senha principal, um segundo código é solicitado ao usuário antes de permitir seu acesso. Então, essa combinação é enviada por meio de SMS, e-mail ou outras formas geradas pelos próprios serviços e plataformas. Como, por exemplo, as chaves digitais e o QR code, que é lido e autenticado com a câmera do smartphone. Dessa forma é possível dificultar fraudes e ampliar sua proteção em relação às suas atividades digitais. Não apenas em relação a sites e apps de bancos, de compras e de redes. Mas também ao acesso ao seu próprio dispositivo. Aliás, tão ou mais importante do que ativar as configurações de dois fatores é jamais compartilhar os códigos gerados com outra pessoa. Afinal, os cibercriminosos já estão atentos a isso e utilizam diversas estratégias para convencer os usuários a lhes enviar informação.
Também conhecido como autenticação em duas etapas, o recurso costuma ser bem simples de ativar em seus dispositivos móveis. Para isso, abra as configurações de determinado aplicativo, como WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram, entre outros. Em seguida, busque pela opção de Segurança e clique em Verificação em duas etapas (ou dois fatores). Então, cadastre uma senha e um e-mail válido. Assim, você criará uma barreira a mais para dificultar o roubo ou acesso às suas informações. Sobretudo se alguém clonar seu número e tentar reinstalar os aplicativos.
3. Feche aplicativos que não estiver usando
Em alguns casos, deixar aplicativos operando em segundo plano pode facilitar sua rotina digital. No entanto, em outros, além de desperdiçar sua internet, o fato também pode comprometer a segurança de seus dados. Afinal, normalmente é solicitada permissão para acessar localização, microfone, arquivos da galeria e até mesmo o gerenciamento de chamadas telefônicas. Logo, é muito válido analisar as permissões concedidas a cada ferramenta para aumentar sua privacidade. Sobretudo porque praticamente todos os apps se comunicam constantemente com servidores para atualização de conteúdo e notificações. Além disso, muitos deles apresentam termos e condições de uso vagos que dão margem ao uso indevido de seus dados.
Outra dica pertinente é sempre verificar o desempenho do seu smartphone depois de instalar novos aplicativos. Se algum estiver deixando o dispositivo mais lento ou consumindo sua bateria muito rapidamente, fique atento. Pois ele pode estar infectado com algum malware. Mesmo que um serviço não levante suspeitas iniciais, procure saber mais detalhes sobre os termos de uso e sobre quem são os desenvolvedores por trás do app. Afinal, uma busca rápida no Google pode trazer resultados importantes sobre possíveis escândalos de vazamento de dados dos usuários. Já para evitar a invasão de privacidade em apps de mensagens, dê preferência àqueles que oferecem criptografia de ponta-a-ponta.
4. Mantenha seu celular atualizado
A cada atualização de sistema disponibilizada pelos fabricantes de smartphones é possível ampliar a proteção de seus dispositivos. Afinal, com elas são lançadas correções de erros e de possíveis falhas de segurança. Por isso é tão importante que você ative as atualizações automáticas nas configurações de seus equipamentos. Assim como o sistema operacional, seus aplicativos também oferecem atualizações constantes. Logo, cada um que você tiver instalado deve passar por esse processo sempre que for possível. Dessa forma simples você reduzirá o risco de prejudicar a integridade dos protocolos de segurança. Assim como aumentará a proteção de seus dados e de sua vida digital.
5. Nunca compartilhe códigos, senhas e outros dados
Ainda na dica 2 destacamos a importância de ativar e utilizar a autenticação de dois fatores. Já que o recurso ajuda a evitar fraudes e golpes aplicados pela internet. Porém, não custa reforçar que os códigos desse sistema são gerados exclusivamente para o seu próprio uso. Ou seja: você jamais deve enviar tokens (combinações de caracteres e chaves digitais) para outra pessoa. O mesmo vale para suas senhas e outros dados sensíveis.
Aliás, mantenha a atenção redobrada no que se refere ao Pix. Isto é: cadastre suas chaves somente a partir dos canais oficiais dos bancos. Como aplicativos, internet banking, agência ou a partir de chamadas feitas por você à central de atendimento. Além disso, ao passar sua chave Pix para alguém, certifique-se de informar o e-mail, telefone, CPF ou chave aleatória. Pois ninguém está livre de confundir os códigos e enviar suas próprias senhas de acesso ao Pix ou à conta bancária. Antes de confirmar a ação, sempre cheque os dados do recebedor, seja ele uma pessoa física ou um estabelecimento comercial.
Outra dica já citada é a de evitar utilizar conexões públicas, especialmente para realizar transações financeiras. Embora possam ser úteis para agilizar o processo, elas são suscetíveis a vírus e malwares que comprometem a privacidade dos dados. Então, prefira fazer transferências a partir de sua internet residencial ou pela própria conexão de sua operadora de celular.
6. Faça backup regularmente
Cada vez mais, os dispositivos móveis reúnem dados, informações, documentos e arquivos preciosos. Afinal, com o avanço da tecnologia, tudo tem sido transportado para o ambiente digital. Mas você já imaginou perder tudo isso em razão de golpes, roubo ou até mesmo defeitos no aparelho? Então, a dica é fazer backups de tudo de maneira constante.
Para isso, basta ativar a função nas configurações do seu aparelho. No caso do Android, os backups podem ser realizados no Google Drive ou em outros serviços de nuvem. Já nos sistemas Apple, o iCloud é o principal encarregado para cumprir esse papel. Além disso, você pode criar pastas protegidas por senha e, assim, ampliar a segurança de seus dados.
7. Utilize somente aplicativos oficiais
Tanto em relação às atividades bancárias quanto às de livre comércio, dê preferência ao uso de sites e aplicativos oficiais. Além disso, não instale ferramentas de fora das lojas oficiais como App Store, Google Play e Microsoft Store. Do mesmo modo, evite compartilhar dados e informações, preencher formulários e acessar links recebidos a partir de perfis em redes sociais e plataformas de mensagens. Afinal, muitos são os golpes aplicados por meio da clonagem ou da criação de contas e perfis falsos. Aliás, está aí mais um motivo para desconfiar de contas não verificadas.
Outra ação criminosa que tem sido praticada por quadrilhas é o chamado bug do Pix. Com isso, cibercriminosos têm compartilhado vídeos e mensagens falsas sobre a possibilidade de exploração de uma falha no sistema. Segundo eles, graças ao “bug” do Pix se consegue ganhar o dobro do valor que for transferido para chaves aleatórias. Porém, ao realizar o processo, o usuário acaba apenas enviando dinheiro diretamente para os golpistas e não recebe nada.
8. Nunca forneça seu número de telefone em redes sociais
Mesmo para quem já investe em configurações de segurança e privacidade, é sempre importante reforçar algumas dicas de segurança online. Sobretudo em relação a preservar o máximo de dados e informações pessoas nas redes. Ainda mais quando se trata do seu número de telefone. Afinal, diversos são os golpes que envolvem clonagem, falsidade ideológica e phishing.
Inclusive, entre os golpes mais recentes está aquele do número novo. Então, caso receba uma mensagem de alguém avisando que mudou de contato e pedindo para atualizar sua agenda, desconfie. Afinal, basta um telefone, um nome e uma foto para transformar qualquer usuário em vítima. Se você passar por isso, peça para fazer uma videochamada com a pessoa ou solicite o envio de um áudio. Dessa forma será mais fácil confirmar a real identidade. Ao mesmo tempo, tente evitar que seus amigos e familiares sejam enganados por alguém que tente se passar por você. Para tanto, a principal recomendação é não deixar fotos e informações pessoais acessíveis no modo público em suas redes sociais. Já se ou quando você descobrir que alguém está usando seu nome ou número, divulgue um alerta em seus perfis.
Sem dúvida, as possibilidades de golpes e crimes virtuais não param de crescer. Assim, a cada dia, os criminosos têm encontrado novas formas de fazer vítimas. Então, para evitar problemas e prejuízos financeiros, siga as dicas da Protector e mantenha-se atualizado com informações sobre segurança digital.